É SÒ ISSO.
Jamaicas bordadas nos tecidos caribenhos. Retratos
de deuses no limiar dos acordes. Américas recontadas com pigmentos e
afetos. Saudades recortadas e coladas nos tapumes do tempo. Ruas sem
nome a procura de casas e esquinas. A arte do Dragão sugere poesia e
fragmentos de olhares. Atenção e mergulhos nas aquarelas da alma.
Galerias inabitadas nos túneis em branco e preto. A revelação do artista
é imediata. Ultrapassa os limites do racional e mergulha no universo
desprovido de limitações e lugares
comuns. Um passeio pelo inimaginável e desconhecido. Como uma ânfora de
vinho, de dois mil anos, encontrada no mar de Alexandria. Feliz de quem
o degustou. A arte ultrapassa sabores. Vasculha dores e sugere amores.
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