quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

ENTERRO DE REDE

A frágil luminosidade que banha o cair da tarde abraça as ruelas do pequeno vilarejo.
A rede manchada pelo tempo carrega o corpo do senhor morto, pelos caminhos de terra seca da caatinga.
Lágrimas de saudade ajudam a compor os rostos dos familiares que mais parecem réplicas de ex-votos.
E um sentimento de perda ecoa pelas portas da estreita capela durante o ritual de corpo presente.
Enquanto o tempo vai passando construindo os sonhos dos mortos e matando a fome da boca da noite...
Gurgel de Oliveira

3 comentários:

  1. GOSTEI MUITO PARECE MESMO RELATAR A OBRA.VC ESTA DE PARABENS!!MAS EU TENHO UMA DUVIDA O SAO RUELAS?NESSA FRASE.

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  2. O QUE SAO RUELAS?????????

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  3. A frágil luminosidade que banha o cair da tarde abraça as ruelas do pequeno vilarejo.NAO ENTENDI A FRASE

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